AS LÍNGUAS E A GLOBALIZAÇÃO

Dizer que a globalização é ruim para as línguas, não é difícil de acreditar, pode ter lógica por causa da uniformização da cultura, que é grande no mundo de hoje.
Será por isso que se diz que ensinar a língua de uma região não é o suficiente? Pode ser verdade isso. É preciso se inserir na cultura também, para melhor apreender essa língua, e juntar os dois tipos de conhecimento. Afirmar dois tipos para melhor atender, mas cultura e língua estão inseridas uma dentro da outra.
É preciso também ver a língua como uma necessidade, pois é com ela, também, que mais nos comunicamos, além de outros tipos counicação, como gesto, por exemplo.
O papel da língua, então é ampliar o espaço comunicacional tanto na política quanto nos mercados globais, como o Mercosul.
É preciso ter em mente que ela amplia a participação do indivíduo nesse meios políticos e econômicos, e os fazem também divulgar e defender seus conhecimentos e ideias, de modo bem abrangente, dependendo do domínio desse indivíduo.
O Mercosul é um grande exemplo porque ele amplia a participação do indivíduo e da interação entre o espanhol e o português, e faz que os falantes do espanhol queiram aprender portugues, e o falantes do portugues, o espanhol. E, assim, o conhecimento vai se ampliando.
A aprendeizagem começa em função de uma dinâmica, e essa dinâmica incentiva o conhecimento, por causa da ampliação da rede comunicativa dos blocos econômicos, mostram, incetivando a comunicação e a busca do conhecimento para que eles possam crescer juntos. É assim que se promove a cultura e o idioma. É preciso ter uma política voltada para isso, e desenvolver ela, de forma que fiquem todos cientes dos riscos, de seus pontos fracos, e o que cada um pode fazer para contribuir com isso, para esse crescimento.
Essa intergração é necessária, e a língua é um canal bem abrangente, dinâmico e eficaz, como tem se provado ao longo das décadas. A língua cumpre esse papel muito bem,é só incentivar esse conhecimento.
Agora se peguntamos o que a língua representa, podemos responder de várias formas. Uma delas é o pensamento e o modo de viver e de ser de um povo, seus laços culturais e a transformação que esse povo teve e está tendo, sua origem e características fundamentais que o identificam culturalmente.
É por isso que ela tem uma grande importância política, por causa da interação e a facilidade que pode propocionar, na influência de ambos os lados dos países e regiões das quais a língua faz parte, e até do contimente.
Se fosse pesquisar quem apoia uma integração de uma região pela língua, muitos iriam apoiar, mais do que desaprovar.
Em relação à integração dos países do Mercosul, há aqueles que preferem aprender línguas distantes, como o inglês, o finladês, do que o português ou o espanhol, o que é uma grande contradição de parte de alguns professores inseridos no programa de integração dos países desse mercado sulamericano. É uma contradição que precisa ser revista.
Só em haver essa política, mostra que há um apoio a essa iniciativa, basta que esse apoio se amplie, para que o conhecimento siga crescendo, em todos os sentidos, seja econômico, seja cultural.
Uma forma bem eficaz é habilitar o ensino de português nas instituições de ensino, como também a aprendizagem do espanhol. Claro que isso é feito através de grandes incentivos econômicos, do contrário, o sucesso será pouco proveitoso
Um dos medos é se um idioma vai estar subordinado ao outro, no sentido de o outro ser mais estudado, e a cultura que ele representa se sobrepor ao outro. Creios que isso não faz sentido. Citam como exemplo A cultura americana, que se sobrepõe à outras.
Se um dos motivos de ficarem contra o aprendizado de um idioma é que o conhecimento do idioma nativo não ser grande, então o que se deve fazer é juntamente com o idioma nativo, incentivar o aprendizado de outro idioma.
Não é justificável dizer que o sistema não está pronto. Basta afirmar que  o ser humano sempre esta pronto a aprender novas coisas. É um grande incentivo.
Para dificultar ainda mais o problema da dificuldade de difundir essa política de aprendizagem mútua do idioma e da cultura, há uma falta enorme de professores de português para os países do Mercosul. A saída é o investimento nessa política, é os governos que devem se desdobrar para isso, já que esse conhecimento trará grandes ganhos enormes. TAlvez os que fiquem contra isso não deem importância política e de trabalho que ela merece.
Um caso interessante é o do paraguay, que tenta explicar a importância que o gauraní para o Mercosul, pois essa língua é uma das línguas oficiais deste país. Eles dizem que há uma base histórica para isso, pois o guaraní praticamente ajudou esse páis a vencer guerras muito tempo atrás.
Do outro lado, nem todos os países do Mercosul gosta do idioma português, e no Paraguay ele não tem tanta importância, por causa do extremo nacionalismo do país sulamericano.
Talvez seja o medo do Paraguay de sofrer influências, de modo que ele possa perder a firmeza do idioma guaraní, e ele não ser tão hermético, e, assim, se abrir para outras influências que possa "macular" sua cultura. O problema é que o ingês já tem feito isso, então esse medo deels não se justifica, se essa hipóstese tem algum fundamento.
Mas muitos há que preferem o fim da discriminação, que se deve abrir as portas para as influências de outros idiomas e culturas, como uma coisa necessária para o crescimento de qualquer país.
Já falamos aqui que o Mercosul é um marco político, e que a política e a economia influencia a língua, tanto para incentivar o aprendizado dela, quanto para o não aprendizado, dependendo das circunstâncias.
O guaraní tem uma grande importância política no Paraguay, e esse país sulamericano quer ver um de seus idiomas principais como um dos idiomas que o Mercosul deve mais valorizar, o que pode ser considerado uma grande pretenção por parte dos outros países que fazem parte desse mercado.
Talvez o Paraguay queira mostrar que é um país "independente", e não como os outros, que se sujeitam ao aculturamento por parte de outros idiomas e línguas.
Desde os jesuítas que o guarani tem mostrado que é mais aceitável no paraguay, o que foi demonstrado pelo jesuítas, por que ele era estudado livremente, se estár submetido ao padrão que a língua espanhola estava, segundo afirma Celada (2010).
A grande contradição dessa integração é a pouca importância dada ao imaginário social, enquanto que o regional é tão valorizado. Parece que esquecem que o imaginário social é fundamental para a intregração regional.
E esquecem também da identidade coletiva, que pode ser vista como intresecamente ligada ao imaginário social, e que é preciso ter as duas coisas em mente para que essa integração regional possa ser amapla como deve.
A participação política começa com a língua em articulação; quanto mais a língua se insere no meio, mas haverá articulação política, pois é a língua a grnde porta para o crescimento de qualquer projeto político, seja ele regional ou continental.
Quando se aprende uma língua, e algumas reformulações por causa disso, que tem a ver com as antecipacões que elas trazem quando uma pessoa resolver aprender ela.
O estudo de uma língua expõe o estudante a diversos saberes culturais, por isso que ele se enriquece tanto quem procura aprender.
Se vincular a língua a sentidos de comunicação mundial, ela é mais aceita por outros países, do que se ela apenas se restringir à comunicação regional. Infelizmente é assim que ela ganha mais prestígio para ser aprendida. Seria bom que esse aprendizado não dependesse disso.
Por causa do crescimento desses blocos econômicos como o Mercosul, o espanhol foi incentivado por causa da importância disso, mais muitos estudantes brasileiros vêm isso como algo sem importância, que não precisa aprender o espanhol, pois o portunhol pode resolver o problema, já que  os dois idiomas são parecidos. É uma das maiores falácias que há. 
Se é preciso compreender certos sentidos na fala de alguma  pessoa importante de um dos países do Mercosul, se o indivíduo conhece a língua, e consequentemente a cultura, ele vai entender o que essa pessoa quer REALMENTE dizer, pois é sabido que a língua estrutura o discurso (Achard et tal 1999, apud Celada). Foi isso que foi constatado por vários estudiosos. Além do mais, a memória discursiva restabelece os implícitos (Celada 2010) fazendo o entendimento ser mais proveitoso. E o discurso sempre muda conforme mudam as circunstâncias. Isso pode ser visto como um jogo de força.


por J.Mou


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